O objetivo deste trabalho é avançar no conhecimento acerca de uma nova tendência na administração pública brasileira, a criação de laboratórios e equipes de inovação. Esse fenômeno vem se proliferando em todas as esferas de governo e áreas de políticas públicas. Com base na análise descritiva-exploratório de dados um survey, o artigo demonstra que elas são unidades formalmente instituídas nos últimos anos, predominantemente, focadas a questões internas das organizações. Além disso, o design thinking é o método mais utilizado, a maioria surge a pela orientação de dirigentes ou esforço coletivo. Quanto aos indutores da criação dos laboratórios e equipe de inovação, observa-se a conjunção de fatores, de natureza organizacional, individual e ambiental. Por outro lado, a aversão ao risco e a resistência a mudanças são as barreiras mais frequentes, seguidas de escassez de recursos e estruturas organizacionais verticalizadas. Na avaliação da cultura de inovação, componentes relativos à gestão de pessoas são os importantes, tais como liderança, equipes interdisciplinares e engajamento dos servidores.