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Em um contexto do mundo do trabalho, é possível perceber que a população negra permanece em prejuízo nos principais indicadores socioeconômicos e, as mulheres negras estão ainda mais desfavorecidas em comparação ao homem negro e à população branca. O presente artigo tem por objetivo evidenciar a necessidade de um olhar interseccional dentro da política de ações afirmativas no serviço público federal. Romper com o silêncio institucional em naturalizar postos de trabalho que parecem ser hierárquicos, pela cor da pele, no Brasil. A metodologia qualitativa foi adotada de modo a agregar dados quantitativos, pesquisa bibliográfica, documental das políticas públicas e de cotas raciais no serviço público.